Na última quarta-feira, ao sair da gráfica para entregar um material de um freelance, parece que deixei meia Luana lá e voltei à Terra. Dei-me conta de que uma semana tinha passado e eu não tinha vivido, praticamente. Era só trabalho, trabalho e trabalho. Tinha duas semanas para entregar um jornalzinho pronto. Uma folha em branco tinha que se transformar em um jornal em pouco tempo. Eu tinha que fazer tudo, dos textos à criação. Menos as fotos, que receberia, mas mesmo assim tinha que tratá-las. O tempo corria e eu, para não ficar mais atucanada, nem o via passar... Baixava a cabeça e ia, até a madrugada.
Por muitas vezes desejei fazer freelances. Pelo dinheiro, pela experiência. Mas dá trabalho... e será que compensa?
Estes dias li uma notícia da Igreja Universal que tinha criado em algumas cidades brasileiras o "Drive-Thru da Oração". Uma iniciativa para fazer com que as pessoas, por não terem tempo ou costume de frequentar a Igreja, recebam uma palavra espiritual, uma benção ou fizessem uma oração em poucos segundos, sem ter que sair do carro. Isso mesmo, as barraquinhas da Igreja ficam próximas a rodovias movimentadas de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Os adeptos só precisam fazer um pequeno desvio, saindo da avenida e encostando o carro na barraquinha, onde serão atendidos pelos missionários. Depois, é só seguir seu caminho.
Eu não sou contra iniciativas que sejam para levar a palavra de Deus adiante, como Jesus mesmo ordenou aos seus discípulos. Mas aí, uma pessoa parar o carro, receber uma palavra espiritual e seguir adiante... Será que ela absorveu o que lhe foi dito? Será que ela realmente se preparou para recebê-la? Será que o tempo dispensado ao Senhor, provedor de tudo o que eu tenho, foi suficiente?
Há muitas pessoas que dizem não frequentar a Igreja porque não precisam ir até a Casa do Senhor para rezar. Ao mesmo tempo, o Senhor diz que devemos ir à Sua casa. O corpo e o sangue de Cristo, que é o nosso alimento espiritual, junto da palavra de Deus, são concedidos lá. O espírito precisa ser alimentando assim como o nosso corpo precisa de água e comida.
Por muitas vezes desejei fazer freelances. Pelo dinheiro, pela experiência. Mas dá trabalho... e será que compensa?
Estes dias li uma notícia da Igreja Universal que tinha criado em algumas cidades brasileiras o "Drive-Thru da Oração". Uma iniciativa para fazer com que as pessoas, por não terem tempo ou costume de frequentar a Igreja, recebam uma palavra espiritual, uma benção ou fizessem uma oração em poucos segundos, sem ter que sair do carro. Isso mesmo, as barraquinhas da Igreja ficam próximas a rodovias movimentadas de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Os adeptos só precisam fazer um pequeno desvio, saindo da avenida e encostando o carro na barraquinha, onde serão atendidos pelos missionários. Depois, é só seguir seu caminho.
Eu não sou contra iniciativas que sejam para levar a palavra de Deus adiante, como Jesus mesmo ordenou aos seus discípulos. Mas aí, uma pessoa parar o carro, receber uma palavra espiritual e seguir adiante... Será que ela absorveu o que lhe foi dito? Será que ela realmente se preparou para recebê-la? Será que o tempo dispensado ao Senhor, provedor de tudo o que eu tenho, foi suficiente?
Há muitas pessoas que dizem não frequentar a Igreja porque não precisam ir até a Casa do Senhor para rezar. Ao mesmo tempo, o Senhor diz que devemos ir à Sua casa. O corpo e o sangue de Cristo, que é o nosso alimento espiritual, junto da palavra de Deus, são concedidos lá. O espírito precisa ser alimentando assim como o nosso corpo precisa de água e comida.
Por mais que nossa vida seja agitada e estamos sempre contra o relógio, buscamos nos alimentar, tomar banho, nos vestir, dormir... tudo o que o corpo precisa. Por que muitas vezes não
temos o mesmo cuidado com o nosso espírito? Por que não reservamos um tempo para agradecer a quem nos criou e de quem provém todo o bem?
Alguém poderia dizer: "Ah, mas se eu não comer, vou morrer. Se não for à Igreja ou tomar a Santa Ceia, não vou morrer". Esta é uma constatação verídica. Assim como a morte, que é a única certeza da vida. E depois da morte? Assim como se eu não alimentar meu corpo, ele poderá fraquejar e falecer, se eu não cuidar meu espírito, o que será dele depois da morte?
Fazer freelance é bom. Pelo dinheiro, pela experiência. Mas não quero mais ter a sensação de não viver. Meu corpo já está alimentado. Minha cabeça, depois de uma semana sem dormir direito, já está descansada. E espero poder alimentar meu espírito neste sábado.
Uma abençoada semana a todos!
Luana Lemke Guterres